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28 de março de 2023

Já ouviu falar sobre a demissão silenciosa? Entenda o conceito

Demissão silenciosa é o conjunto de atitudes de um profissional que exerce o mínimo possível de suas atividades laborais. Saiba mais.
demissão silenciosa
Demissão silenciosa é o conjunto de atitudes de um profissional que exerce o mínimo possível de suas atividades laborais. Saiba mais.
Tempo de leitura: 5 minutos

Se você ainda não ouviu falar sobre a demissão silenciosa, certamente já a viu acontecer na prática dentro de uma empresa. Basicamente, é quando um colaborador perde o interesse por suas atividades e se limita a fazer o mínimo possível no dia a dia de trabalho.

Também chamada de quiet quitting, a situação não é um desligamento da vaga nem por parte do profissional, nem por parte da empresa. Do mesmo modo, também não pode ser considerada “errada”, já que a pessoa segue fazendo o que foi combinado em seu contrato, estritamente.

Mas é possível perceber o quanto essa atitude é prejudicial para a organização. Afinal, um profissional que faz o mínimo possível apenas para não ser demitido atrapalha os resultados da empresa, assim como pode influenciar negativamente o restante do time.

Vamos falar mais sobre esse conceito, desafios e soluções para a demissão silenciosa agora mesmo. Acompanhe!

O que é a demissão silenciosa ou quiet quitting?

Como dissemos, o comportamento é definido pelo conjunto de atitudes de um profissional que exerce o mínimo possível de suas atividades laborais.

Dessa forma, ele não busca aprender coisas novas, não tem proatividade nem está disposto a ajudar a equipe.

Os resultados de seu trabalho também não são importantes para esse profissional, já que ele não busca reconhecimento no crescimento dele ou da equipe. O colaborador está apenas ali, cumprindo o horário, e fazendo o necessário.

Saiba mais, assista o episódio completo no Podcast Risco Comportamental:

Quando o quiet quitting surgiu?

Esse fenômeno da demissão silenciosa começou a acontecer, primeiramente, na ChinaOs profissionais sobrecarregados decidiram mudar a sua postura de dedicação ao trabalho nas empresas de todo o país.

Nesse momento, eles começaram a perceber que o sacrifício de sua saúde, bem-estar e tempo, entre outros fatores importantes de suas vidas pessoais, não valiam a pena.

Rapidamente, o quiet quitting teve um efeito dominó no universo corporativo, e tem sido percebido em organizações de diversos tamanhos e segmentos.

Quais são as causas e consequências da demissão silenciosa?

Como você pode perceber, uma das principais causas desse comportamento é o excesso de trabalho aliado ao pouco (ou nenhum) reconhecimento.

Cada vez mais, as pessoas estão percebendo a importância de aliar a vida profissional com qualidade de vida.

As novas gerações estão, até mesmo, optando por salários menores, desde que o cargo venha acompanhado de uma jornada de trabalho menor ou o modelo home office.

Do mesmo modo, as consequências do quiet quitting para as empresas, claro, podem ser desastrosas. Afinal, profissionais desmotivados não compartilham ideias, não entregam os melhores resultados que poderiam e inibem os fatores de criatividade e inovação do negócio.

O que a lei diz sobre a demissão silenciosa?

Como, nesse caso, o colaborador segue exercendo as funções exigidas no contrato, não é possível para a empresa demiti-lo por justa causa, por exemplo.

Caso a opção seja pelo desligamento desse profissional que não está mais agregando no time. É preciso que a rescisão seja feita dentro das leis trabalhistas, pagando todos os direitos.

Atualmente, existem possibilidades de acordo dentro da CLT, e é possível buscar uma alternativa legal que atenda aos dois lados.

Mas existe alguma vantagem no quiet quitting? Entenda!

Todos os novos comportamentos acabam gerando novas realidades — que podem acabar gerando resultados positivos ao longo do tempo.

A demissão silenciosa pode ser um desses momentos de ruptura, com a tendência de transformar o ritmo de trabalho e as relações trabalhistas.

Afinal, nos últimos anos, muito tem sido cobrado dos profissionais, que em busca de entregar toda a proatividade possível, acabaram colocando em risco a sua saúde mental.

Logo, pode ser o momento de rever o tempo de trabalho e as exigências das empresas, como o cumprimento de metas — causadores de estresse e do tão falado burnout.

Vale lembrar que mais saúde e qualidade de vida dos colaboradores não melhora apenas a qualidade deles, mas também os resultados das organizações. Já que esses profissionais tendem a entregar resultados melhores, mais inovadores e criativos.

Quais são os principais sinais da demissão silenciosa?

Será que os membros da sua equipe estão praticando a demissão silenciosa? Entre os sinais que merecem a sua atenção estão:

•       pouca comunicação, ou seja, o profissional se torna calado e apático, até mesmo nas suas relações com os colegas;

•       falta de interesse nas promoções oferecidas pela empresa;

•       menos dedicação nos projetos, entregando o básico, sem a criatividade que já foi mostrada em momentos passados;

•       falta de ânimo ao realizar as atividades, nas reuniões etc.

Quais são as 4 dicas de como evitar a demissão silenciosa na sua empresa?

São vários os motivos que levam a esse comportamento. Além do excesso de trabalho, de metas impossíveis e a da falta de reconhecimento, a cultura organizacional também pode levar ao quiet quitting.

A falta de estímulos também pode ser responsável pela demissão silenciosa, bem como algumas atitudes da liderança.

Confira algumas sugestões do que pode ser feito para manter o seu time engajado:

1.    ofereça oportunidades sempre que possível, como promoções, treinamentos e bonificações;

2.    desde o processo seletivo, deixe claro qual é a cultura organizacional da empresa, a fim de atrair apenas os talentos que estão de acordo;

3.    não perca o foco nos líderes, já que eles são grandes responsáveis por motivar, engajar e ouvir a sua equipe. Líderes ruins podem minar a energia do time ao longo do tempo;

4.    ofereça feedbacks constantes.

 Como as empresas podem evitar a demissão silenciosa?

Você já conferiu algumas dicas que podem ser colocadas em prática no dia a dia da empresa para evitar a demissão silenciosa.

Mas se esse movimento já está acontecendo (ou mesmo para evitá-lo), é preciso um trabalho mais amplo, que envolve os gestores e, até mesmo, o alto escalão da empresa. 

Afinal, como dissemos, até mesmo uma cultura organizacional enraizada, que já não condiz com a realidade do mercado de trabalho, pode ser a causadora do problema.

Por fim, a empatia é essencial em todos os setores da empresa, a começar pelo RH. É preciso lembrar que o capital humano é composto por pessoas — que têm uma vida pessoal fora das paredes da organização.

Os seus problemas pessoais afetam diretamente a qualidade do seu trabalho, e um olhar empático da empresa pode, além de ajudar, transformar as relações para melhor.

A demissão silenciosa pode ser um grande problema para as instituições que não querem perceber os seus colaboradores com um olhar mais atento e humano. 

O mercado de trabalho está se transformando. Ter atenção a isso pode trazer excelentes resultados para a sua empresa, tanto em produção quanto em poder de marca.

Gostou do tema e quer se aprofundar de um jeito diferente? Que tal assistir o Episódio da Ligia Mello  – Demissão Silenciosa (Quiet Quitting) no Podcast Risco Comportamental?

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