O IPRC Brasil te convida a participar dessa jornada e, juntos, efetivar medidas que possam desconstruir uma sociedade em que impera o preconceito.
Igualdade
Todos são iguais perante a lei é o que determina a Constituição Federal Brasileira no seu artigo 5º, sem distinção de qualquer natureza: sexo, orientação sexual, raça, classe, trabalho, credo religioso e convicções políticas e religiosas.
Infelizmente, na prática a teoria é outra.
Só mesmo sendo irônico para conviver com a realidade de que o preconceito contra o “diferente” é real.
Quem pode se dar ao luxo de dizer que nunca discriminou alguém?
Se você disse não, desculpe, mas quem você deseja enganar?
Vivemos em uma cultura social em que a fala não combina com a ação. Temos que ser sinceros e reconhecer que faz, sim, parte de nosso dia a dia a distinção cruel entre as pessoas, seja proveniente de classe social, orientação sexual, estética, etnia, e assim por diante.
O tempo passa, os valores mudam, mas o ser humano continua convivendo com o eterno vilão de sua vida – o julgamento do seu comportamento perante os demais – que gera insegurança, medo, ansiedade pelo medo de vir a ser inferiorizado perante os demais.
A sociedade, a cada período da história, determina os valores e princípios a serem cumpridos por todos. Cabe às famílias seguir e transmitir aos filhos, o que faz com que estes também reproduzam esse padrão nefasto.
Tente se colocar no lugar de alguém que sofre bullying 8h por dia, equivalente a 40 horas semanais. Todos os dias enfrentando risadinhas e olhares enviesados.
Alguns colegas nem disfarçam o preconceito: ridicularizam e agridem abertamente as pessoas que fogem dos padrões de comportamento impostos pela sociedade:
Frases que já foram ouvidas no ambiente corporativo
- “Essa bichinha merecia uns tapas para aprender a virar homem“
- “Até que ela é bonita… uma pena que é gordinha.“
- “Não sei porque ela tá reclamando que levou uma cantada… também com aquele decote, queria o que?“
- “Só pode ser serviço de preto.”
- “Nasceu com um pé na cozinha.”
- “Não se mete com ele não. Sabia que ele é macumbeiro?”
- “Conhece o José? Quem? Aquele “manquinho”
Vamos ser sinceros: haja autoestima para aguentar essa situação. Muitas vítimas de preconceitos, em vez de denunciar, optam pela saída do trabalho. Não conseguem conviver com a humilhação diária que acaba afetando seriamente a saúde mental e emocional delas.
Quanto maior for o conservadorismo social dentro da empresa, maior será o exercício espinhoso de enfrentar e trazer à reflexão os estereótipos, preconceitos e discriminação contra a diversidade e inclusão no ambiente de trabalho.
Felizmente, a sociedade hoje começa a entender a importância do “politicamente correto” em prol do respeito à dignidade do ser humano e reagir contra qualquer grupo social ou corporativo que pratica esse comportamento abominável.
E a empresa não pode fugir da sua responsabilidade de fazer a sua parte. Além de demonstrar respeito, ela também só tem a ganhar com esse comportamento.
Já foi comprovado que a diversidade no ambiente de trabalho, pode ser um diferencial na empresa. Pontos de vistas, opiniões, referências diferentes sobre o mesmo tema enriquece as análises, as soluções e traz inovações para a empresa.
O IPRC Brasil se propõe a compartilhar estratégias da implementação do departamento de diversidade dentro da empresa e de como ele pode engajar os funcionários a reverem seus conceitos e aprenderem a respeitar ideias, culturas e histórias diferentes da sua.