O IPRC Brasil apresenta estratégias para evitar ou mitigar o risco da ocorrência de fraudes internas ou externas causadas por seus funcionários.
Nossa intenção não é oferecer uma poção mágica capaz de torná-lo um Sherlock Holmes, onde nada passará despercebido a sua volta. Elementar meu caro amigo.
Entender os gatilhos que levam à fraude
Oportunidade, capacidade, pressão, racionalização e disposição ao risco – auxiliarão o entrevistador a compreender a linha de raciocínio dos motivos que levaram o colaborador a decidir se vai ou não fraudar uma organização.
Pense sempre: para que esta análise seja eficiente é fundamental que o entrevistador demonstre empatia com o possível fraudador para que este vá, aos poucos, se sentindo mais seguro, relaxado; e quando menos se espera, ele pode acabar oferecendo indícios do motivo que o levou a fraudar ou provar a sua inocência. Consequentemente a análise do entrevistador terá mais credibilidade.
Em todos os setores da empresa, é esperado que os funcionários tenham capacidade, habilidade e sejam excelentes no que fazem.
Alguns funcionários apresentam um “diferencial” que resulta em um vínculo maior com o superior.
Conhece aquele funcionário que está sempre aberto e pronto para atender a empresa a qualquer hora do dia, da noite, da madrugada? Que não poupa hora-extra, deixa tudo de lado? Nunca demonstra cara feia?
Que empresa não quer um funcionário com essa disposição?
Naturalmente, esse funcionário eficiente ganha a confiança dos superiores e passa a ter acesso a empresa quando quer, pois, será sempre bem-vindo.
Porém, devemos ter em mente que existem pessoas extremamente dedicadas, honestas e que vestem a camisa da empresa. Mas, “nem tudo são flores”. Existem funcionários que demonstram eficiência e dedicação com o único objetivo de cometer a fraude.
Consequentemente a empresa se torna vulnerável a essa abertura, pois eficiência e capacidade não é sinônimo de honestidade ou garantia de que o funcionário, independentemente do caráter, não possa vir a cometer fraude.
Como evitá-las as fraudes?
Cabe à empresa criar um ambiente preventivo à fraude e estratégias para apuração da fraude.
E como fazer?
Esta é a proposta do IPRC Brasil: apresentar estratégias de prevenção a fraude, como, analisar perfil da empresa, o perfil do fraudador, apresentar mecanismos para apurar o potencial de ocorrência da fraude, soluções caso ocorra e a criação de programas de comunicação corporativa alertando os funcionários sobre o Código de valores ética da empresa.
Vamos sempre repetir o mantra do leal entrevistador: a responsabilidade de apresentar uma análise despida de pré-julgamento.
A empresa cabe decidir qual o procedimento que irá tomar com relação a atitude do fraudador.
Você já pensou a respeito?
Qual seria a sua atitude se tivesse consciência de uma fraude cometida por um colega de trabalho?
E como responsável pela investigação?